segunda-feira, 29 de novembro de 2010

INTERVALO - Mais algumas...

“O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino.”
(denúncia gravíssima: isto significa que vários ex-presidentes casaram-se com travestis)
 
“O número de famigerados do MST almenta a cada ano seletivo.”
(e a burrice não “diminói”!!!)
 “Os anaufabetos nunca tiveram chance de voltar outra vez para a escola.”
(nem de ir… Affff!!!)
  “Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar.”
(alguém poderia traduzir???)
“O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba.”
(vende-se uma máquina de escrever faltando algumas letras!!!)
“Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos.”
(algumas antas comem mulheres carnívoras, né?!)
“Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana”
(“sarneamento” deve ser a aplicação das teorias do Zé Sarney… eu “axo”… mas não me “pré-ocupo”  muito…)
“Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia.”
(bom… deve ter sido o avô dele…)
“O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro.”
(deve ter demorado o “céculo” inteiro pra fazer a mudança…)
“A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.”
(esqueceu da História em Quadrinhos)
“Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam.”
(pena que a mãe dessa anta não era índia…)
“Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.”
(ou era uma “biga” macho que tinha duas “bigas” fêmeas, puxada por uma anta???)
“No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando.”
(deve ter sido no tempo que chegaram as primeiras prostitutas lá…)
“Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu.”
(Como será que eles tencionavam fazer isto)
“A capital da Argentina é Buenos Dias.”
(e de noite, nuda o nome pra Buenas Noches…)
“A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão.”

“As aves tem na boca um dente chamado bico.”
(cruz credo…)
“A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva. ”
(Quando há uma epidemia, não deixa de ser verdade…)
“Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos.”
(senão a anta morre…)
“Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs.”
(“catatumbas”… hein?!)
“Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais.”
(o cérebro dessa anta não se “dezenvolveu”!!!)
“O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro.”
(essa anta não deve ter o tal nervo senão seu cérebro não seria tão obscuro…)
“A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos.”
(…)
“O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes”
(é verdade, de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações…)
“Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas.”
(NÃO… Eu não lí isso…)
“As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas.”
(a noite deve ter ficado muito esclarecida com essa idéia luminosa…)
“Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central.”
(procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto…)
“As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet.”
(pornofonografia??? )
“A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly.”
 (e deve ter inventado também a Operação Furacão, que colocou alguns juízes no olho do clone…)
“O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar.”
(tadinho do Papa…)
“A devassa da Inconfidência Mineira foi Marília de Dirceu, a amante de Tiradentes.”
(rsrsrs… Misturou tudo…)
“Hormônios são células sexuais dos homens masculinos.”
(Isso!!! …)
“Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba.”
(ao mesmo tempo que praticavam tiro ao Álvaro…)
“Onde nasce o sol é o nacente , onde desce é o decente.”
(e a anta que escreveu isto é indecente!!!)
“A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo. Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte, Lua e outros 4 que eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, a senhora não vai esperar eu lembrar, vai? Mas tomara que não baixe minha nota por causa disso porque esquecer a memória em casa todo mundo esquece um dia, não esquece?”
(e eu quase chorei…)
(recebido por e-mail)

INTERVALO - Pérolas do Enen 2009

O tema da redação do Enem desse ano foi Aquecimento Global, e como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão:

1) “o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.” (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)
2) “A amazônia é explorada de forma piedosa.” (boa)
3) “Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar o planeta.” (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)
4) “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.” (e na velocidade 5!)
5) “Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta.” (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)
6) “O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.” (pleonasmo é a lei)
7) “Espero que o desmatamento seja instinto.” (selvagem)
8) “A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.” (o verdadeiro milagre da vida)
9) “A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta.” (também fiquei emocionado com essa)
10) “Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis.” (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)
11) “Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas.” (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd’s da coleção do Chaves)
12) “Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.” (amém)
13) “Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza.” (e as renováveis?)
14) “A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica.” (deve ser culpa da morte ecológica)
15) “A amazônia tem valor ambiental ilastimável.” (ignorem, por favor)
16) “Explorar sem atingir árvores sedentárias.” (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)
17) “Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia.” (o quê?)
18) “Paremos e reflitemos.” (beleza)
19) “A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas.” (onde está o Guarda Belo nessas horas?)
20) “Retirada claudestina de árvores.” (????)
21) “Temos que criar leis legais contra isso.” (bacana)
22) “A camada de ozonel.” (Chris O’Zonnell?)
23) “a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor.” (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)
24) “A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração.” (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)
25) “A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.” (campeão da categoria “maior enchedor de lingüiça”)
26) “Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação.” (NÃO!)
27) “Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.” (gênio da matemática)
28) “A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes.” (red bull neles - dizem as árvores)
29) “O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório.” (ótima)
30) “O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando.” (subindo!)
31) “Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc.” (deve ser a globalização)
32) “Convivemos com a merchendagem e a politicagem.” (gzus)
33) “Na cama dos deputados foram votadas muitas leis.” (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)
34) “Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia.” (oh no!!)
35) “O que vamos deixar para nossos antecedentes?” (dicionários)

peppersgirl.blogspot.com/2009/03/perolas-do-enem-2009.html

Início do Verão


O eixo da terra é a linha reta imaginária que une o pólo norte ao pólo sul. Quando a Terra gira em torno do Sol, o eixo terrestre fica ligeiramente inclinado em relação ao plano do movimento. Por causa desta inclinação, durante todo o ano, a luz e o calor do Sol chegam com intensidade diferente em todos os pontos da Terra .
Dependendo do período, o hemisfério sul recebe mais calor solar do que o hemisfério norte. Neste caso, é verão no sul e inverno no norte. Quando isto ocorre no hemisfério norte, é verão no norte e inverno no sul. Ou seja, sempre que é inverno em um hemisfério, no outro será verão.
Com a mudança das estações ocorrem variações na posição do Sol no céu e na inclinação dos raios solares. Um bom exemplo para esta situação é observar uma pessoa no hemisfério sul ao meio dia do início do verão, ela estará sentindo um enorme calor com os raios solares chegando quase perpendiculares ao chão. E, mais, se ela olhar ao seu redor, vai ver que está sua sombra não está refletida.
Não se trata de mágica, é que o Sol está bem sobre sua cabeça e sua sombra é projetada abaixo dela, ficando a impressão que não existe. Chama-se de solstício às posições em que a Terra se encontra em 21de dezembro e 21 de junho. Por exemplo, dizemos que dia 22 de dezembro é solstício de verão no hemisfério sul e solstício de inverno no hemisfério norte. No exato instante, no hemisfério norte, as sombras são enormes, indicando que os raios solares estão chegando pouco inclinados: é o início do inverno.
A pessoa vai ver também que, durante o verão, o dia amanhece mais cedo e a noite chega mais tarde. Durante os três meses desta estação, o Sol irá, vagarosamente, seguir para a direção norte e os raios solares irão diminuindo sua inclinação. Passado um ano, ele verá o início de um novo verão. Chama-se de solstício às posições em que a Terra se encontra em 21de dezembro e 21 de junho. Por exemplo, dizemos que dia 22 de dezembro é solstício de verão no hemisfério sul e solstício de inverno no hemisfério norte.
O verão é a estação mais alegre e festiva com os dias ensolarados e quentes, com o período das férias, que estimulam as pessoas a praticarem esportes ao ar livre e buscarem as praias para se divertirem e refrescarem. Sem o Sol, não haveria euforia, energia e nem mesmo vida na Terra.
No entanto, este amigo que nos proporciona dias inesquecíveis pode se tornar um cruel inimigo que traz problemas imediatos e futuros para a nossa saude: o câncer de pele. Assim sendo curta bem o verão, mas proteja-se do sol nos horários mais quentes, cuide de sua saúde e a de seus familiares também.

www.trabalhonota10.com.br/datas-comemorativas/12-dezembro/21-inicio-do-verao.html

sábado, 27 de novembro de 2010

Feliz Ano Novo - curiosidades


O Ano-Novo ou Réveillon é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa "despertar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César que fixou o 1 de Janeiro Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a para trás.

pt.wikipedia.org/wiki/Ano-Novo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dia da Família - Uma historinha





tiafabiolaecia.blogspot.com/2009/05/um-amor-de-familia-ziraldo.html

Dia Do Orientador Educacional



A tarefa do Orientador Educacional é articular as condições necessárias para que o educando consiga adquirir mais autonomia e encontrar melhores estratégias para sair das dificuldades inevitáveis da existência, se transformar numa pessoa segura, satisfeita consigo mesma e capaz de atingir a maturidade psico-emocional.
Para tanto, realiza junto ao aluno, à família, professores e funcionários, consultoria, entrevistas, acompanhamento individual, aconselhamento psicopedagógico, encaminhamentos especializados, sessão de grupos, visitas domiciliares e estudantis.
A orientação educacional tem por objetivo promover atividades que favoreçam a integração individual e social do educando, tais como: promover ações que conduzam à integração harmônica da comunidade escolar; propor ações voltadas ao engajamento da escola na vida da comunidade e vice-versa e contribuir para organização de turmas e grupos para atividades.

www.educacao.rr.gov.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=710



Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis.
Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças marcantes de atuação. "O profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como Geografia ou Matemática", define Mírian Paura, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "Já o orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando."

Embora esse seja um papel fundamental, muitas escolas não têm mais esse profissional na equipe, o que não significa que não exista alguém desempenhando as mesmas funções. Para Clice Capelossi Haddad, orientadora educacional da Escola da Vila, em São Paulo, "qualquer educador pode ajudar o aluno em suas questões pessoais". O que não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão terapêutica de atendimento. O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências familiares.

Se você se interessa em seguir essa carreira, saiba que é preciso ter curso superior de Pedagogia ou pós-graduação em Orientação Educacional. 

O que ele faz
* Contribui para o desenvolvimento pessoal do aluno. 
* Ajuda a escola a organizar e realizar a proposta pedagógica.
* Trabalha em parceria com o professor para compreender o comportamento dos alunos e agir de maneira adequada em relação a eles.
* Ouve, dialoga e dá orientações.

revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/orientador-educacional-424364.shtml

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Algumas idéias para o Natal




Que tal uma árvore de natal com carimbo de mãos?

 Uma idéia simples e bonita (além de ser muito gostosa para as crianças).












Eis abaixo um boneco de neve com moldes.

















Presépio

















Bonecos de Neve

















Outro presépio

















Árvores de Natal



























Guirlanda













http://pragentemiuda.blogspot.com/

Árvore de natal de palitos de picolé
















aartedeensinareaprender.blogspot.com/2010/11/artes-de-natal-com-palitos-de-picole.html

Origem do Natal e o significado da comemoração

O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os reis magos chegaram até a cidade de Belém e  entregarem os presentes (ouro, incenso e mirra) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.
Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.

A árvore de Natal e o Presépio

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.
Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.



O Papai Noel - origem e tradição 

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatar em milagres atribuídos a ele. 
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal Papai Natal.

A roupa do Papai Noel 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
  

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países 

Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), POrtugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

INTERVALO


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".

Rubem Alves

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um novo tipo de midia



Não deixem de assistir. Alguns não se reconhecem diante do computador?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mais atividades de natal



Mais um álbum do picasa sobre o natal para usar à vontade.

http://picasaweb.google.com/anaclaudiasar/NATAL#

Avaliação nota 10

 

Existem diversos instrumentos para analisar o desempenho do aluno e fazer com que todos se integrem ao processo de aprendizagem. Escolha o seu.

Você tem alunos pendurados neste final de ano? Alguns deles terão de ser reprovados e isso o angustia? Ou, ao contrário, muitos terão de ser aprovados, por causa dos ciclos, mesmo sem saber tudo o que deveriam - e isso também o incomoda? A idéia de enfrentar um período de recuperação até as vésperas do Natal tira seu sono? É bem provável que a resposta a essas perguntas seja sim. Novembro é, tradicionalmente, um mês de estresse para todos os docentes e grande parte do desgaste deve-se à necessidade de fechar as notas. A avaliação, que durante décadas foi um instrumento ameaçador e autoritário, está mudando, mas continua sendo um dos grandes nós da educação moderna.

Mas como fazer para não sofrer com esse aspecto tão importante do dia a dia da sala de aula? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não há um certo e um errado quando se fala em avaliação. Nesta edição, você vai encontrar alguns elementos para tornar mais produtivo esse processo. Um deles é o quadro (no final desta reportagem), montado com a assessoria da pedagoga Ilza Martins Sant'Anna e da consultora pedagógica da Fundação Victor Civita, Heloisa Cerri Ramos, com as ferramentas mais usadas nas escolas. Todos os especialistas concordam que nenhum é melhor do que outro. O ideal é mesclá-los, adaptando-os às necessidades (e à realidade) de cada turma - e, claro, aos objetivos de cada educador.

Além disso, é fundamental saber que o próprio docente pode adotar, por conta própria, modelos mais modernos de avaliar seus estudantes. Outro lembrete importante é prestar atenção à questão linguística. "Nem sempre a criança compreende o que o professor quer dizer", ensina a psicóloga especialista em desenvolvimento humano Elvira de Souza Lima (leia mais abaixo).
Nenhum a menos
Prefeitura contrata consultores para garantir a aprendizagem de todos os alunos da rede

Cláudia Santos Silva tem 8 anos e é aluna do 2º ano do 1o ciclo da Escola Municipal Sebastião Sayego de Carvalho, em Riberão Pires, na Grande São Paulo. Ela conhece bem letras e sílabas, tem boa concentração nas atividades propostas, mas sofre para escrever palavras. Nem as aulas de reforço, com diferentes estratégias de ensino, adiantaram. Se freqüentasse uma escola que leva em consideração somente os resultados das provas, provavelmente já teria repetido dois anos.

A prefeitura local, no entanto, quer saber por que Cláudia e outros 42 alunos da rede não conseguem ser alfabetizados. Para isso, contratou a consultoria da psicóloga Elvira Souza Lima, especialista em desenvolvimento humano. De acordo com Neusa Toyoko Nakano, secretária de Educação do município, o trabalho tem como objetivo promover a inclusão de 100% dos estudantes no processo de aprendizagem.

Elvira acompanha cada um dos meninos e meninas e, ao mesmo tempo, dá capacitação para os professores. Assim, eles poderão reconhecer os problemas (no caso de Cláudia, um déficit de memória que a impede de juntar sílabas) e solucioná-los em sala de aula. Ela analisa toda a produção escolar dessas crianças - inclusive rascunhos e rabiscos aparentemente sem importância - e assiste aulas ao lado delas para conhecer a dinâmica da classe.

O método mescla conhecimentos de Antropologia, Psicologia, Neurociências, Linguística e Estética e já foi aplicado em estudantes de Washington, Nova York e Porto Alegre. "É um trabalho de avaliação que visa conhecer a maneira como cada um elabora o pensamento cognitivo", explica Elvira.
Avaliação formativa
Esse processo atende pelo nome de avaliação formativa. Trabalhar assim é mais simples do que parece. Vanda Felício dos Reis leciona Matemática para a 6ª série no Centro Educacional Pluri, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Enquanto a garotada se concentra na solução dos desafios propostos em jogos, ela prepara sua avaliação andando pela classe e anotando tudo o que observa. Para cada diagnóstico que levanta, uma receita diferente. "O estudante que perde na ‘Trilha da Matemática’ precisa receber mais explicações sobre áreas e perímetros, o que não se sai bem no ‘Subindo e Escorregando’ requer novos exercícios sobre classificação e comparação de números inteiros", explica Vanda.

É a partir dessas informações que Vanda planeja os conteúdos que vai trabalhar em sala de aula. As anotações que ela faz são importantes, mas não são tudo. Os próprios alunos escrevem relatórios individuais sobre o que sabiam antes, como participaram das tarefas, o que apreenderam e as dificuldades encontradas. No final do bimestre, todos fazem uma prova. A soma desses elementos indica a evolução dos estudantes e permite à professora conhecer a maneira particular de cada um aprender. "Quanto mais completa for a análise sobre o crescimento cognitivo da criança, mais chance eu tenho de ajudá-la", ensina Vanda.

De fato, restringir-se a exames pontuais com atribuição de notas e calcular a média dos resultados não mede a quantidade nem a qualidade do aprendizado. É um jeito velho (e ultrapassado) de enxergar o ensino. Sandra Záckia de Souza, professora do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Universidade de São Paulo (USP), destaca que essa transformação depende mais do uso que se faz dos resultados da avaliação do que dos procedimentos e ferramentas usados. "A nota é apenas uma representação simplificada de um momento do processo de aprendizagem", afirma ela. "O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos propostos."
Relembrando conceitos
Por isso, não custa retomar alguns fundamentos. Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação na Universidade Federal da Bahia, diz que o processo de avaliar tem, basicamente, três passos:

- conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação da realidade);

- comparar essa informação com aquilo que é considerado importante no processo educativo (qualificação);

- tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.

"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando provoca o desenvolvimento do educando", afirma Luckesi.

Nesse sentido, é essencial definir critérios. "Cabe ao professor listar os itens realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade", defende Léa Depresbiteris, pedagoga especialista em tecnologia educacional e psicologia escolar. Ou seja, só avalie o que foi ensinado. Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre as técnicas de seminário se saia bem nesse modelo de apresentação. E é inviável exigir a aplicação prática da tabuada na prova se, em classe, foi exigida apenas sua memorização.

Manter um pé na realidade da turma também é útil. Parece óbvio, mas nem sempre é isso que ocorre. Uma escola do interior de São Paulo, por exemplo, escolheu o circo como tema do semestre, sem pensar num "detalhe"; fazia tantos anos que a cidade não recebia uma trupe que as crianças nunca haviam visto um espetáculo circense! Um bom caminho é reservar um tempo para conversar com cada aluno, como fazem as escolas da rede municipal de Porto Alegre. Nesse diagnóstico inicial, feito na primeira semana de aulas, a gurizada faz testes de escrita e leitura e uma entrevista com o professor, para falar de hábitos e do relacionamento com a família.

Avançar é preciso
O exemplo da capital gaúcha encaixa-se bem no modelo proposto por Luckesi. Esse é o primeiro passo, a chamada avaliação inicial ou diagnóstica. O segundo, batizado de avaliação processual ou reguladora, é o conjunto de aferições feito no decorrer do processo de ensino-aprendizagem e serve para mostrar ao professor se determinada tática pedagógica está ou não dando resultados (em caso negativo, não perca tempo: busque alternativas e troque idéias com os colegas e a coordenação). O terceiro é conhecido como avaliação somativa ou integradora, momento em que o mestre estabelece o conceito final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo.

Clotilde Bernal, professora de Ciências Naturais da Escola Municipal de Ensino Fundamental Marcos Melegan, em São Paulo, sugere outro bom exemplo de diagnóstico inicial, com uma vantagem: essa é uma tarefa que não precisa ser feita no início do ano letivo, mas sempre que um novo conceito for introduzido em classe. O ponto de partida é lançar uma questão para a turma e anotar as respostas no quadro-negro. A cada lição, as perguntas ficam mais específicas. Assim, é possível listar dúvidas e curiosidades sobre o tema e, com essas informações, orientar pesquisas (aliás, outro excelente momento para medir o interesse e a participação dos estudantes e os procedimentos adotados por eles).

Trabalhar dessa maneira traz vantagens adicionais. Por ser mais dinâmico, o modelo reduziu consideravelmente a indisciplina na sala de Clotilde. "Quando eu copiava os conteúdos no quadro, só via a meninada sem interesse", lembra. O mais interessante é que a maioria dos colegas dela ainda trabalha desse jeito - e avalia pelo sistema de provas e notas. "Nas reuniões pedagógicas, sempre sugiro que todos mudem, mas ninguém quer saber", diz Clotilde. "Eu não entendo por que tanta resistência. O resultado melhora tanto com o processo contínuo..."

Anotar sempre
Vanda, a professora de Matemática de Presidente Prudente, concorda 100%. "Antes, era possível jogar o exercício no quadro e ficar lendo o jornal", conta. "Hoje, me envolvo muito mais, mas sei cada ponto em que o aluno tem dificuldade e o que eu preciso fazer para envolvê-lo no processo de aprendizagem. É gratificante ver o crescimento de cada um." As brincadeiras e jogos que Vanda usa em sala de aula são um ótimo exemplo de avaliação processual. Como você pode imaginar, essa prática gera uma grande quantidade de dados. E isso, obviamente, exige organização para analisar esses dados. Do contrário, a avaliação somativa pode ser prejudicada. "A chave é anotar tudo com muita objetividade, para não ser traído pela memória nem tirar conclusões precipitadas", ensina Yeda Varlota, consultora de secretarias municipais que estão implantando o sistema de ciclos.

Na Escola Cooperativa, em São Paulo, os professores usam diversas fichas. Uma funciona como diário de classe, registro de tudo o que acontece na sala de aula, com destaque para a participação de cada aluno. Assim que uma atividade é finalizada, são anotados os comentários sobre o que aconteceu. No final do trimestre, o dossiê vira base para o preenchimento da ficha de indicadores de avaliação. O documento contém informações sobre atitude, procedimentos e apreensão de conteúdos e conceitos. Antes da definição do parecer, porém, o estudante também faz sua auto-avaliação. "Queremos o mais completo registro do processo de aprendizagem", define a coordenadora pedagógica Suzir Palhares.

Ao dialogar com a turma, a escola divide a responsabilidade sobre o resultado. A auto-avaliação coloca o jovem como sujeito da própria educação e dá mais segurança ao educador, que muitas vezes teme ser injusto ou tendencioso na hora de dar notas. Na hora do conceito final, não há uma média matemática. O professor tem de rever o trabalho realizado. "Comparamos as últimas produções dos alunos com as primeiras. É a evolução que importa", afirma Marly de Souza Barbosa, professora de Língua Portuguesa da 3ª série na Cooperativa.

Para quem acha muito complexo envolver a garotada, existe uma velha prática tão eficiente quanto: o conselho de classe. "As reuniões podem ser o caminho para superar o sistema de notas", acredita Ilza Sant’Anna. "Elas servem para aperfeiçoar o trabalho docente e adaptar o currículo." Em Porto Alegre, a Escola Municipal Dolores Alcarás Caldas não tem boletim nem nota. O dossiê do educando é preparado durante as reuniões do conselho, quando a equipe discute o relatório do professor-titular e faz uma comparação com a auto-avaliação do aluno e da turma como um todo. A orientação gera é dividir a classe em grupos menores e trabalhar com cada um deles no contraturno pelo menos uma vez por semana. "Conforme as necessidades, crio tarefas específicas", diz Patrícia Costa, que leciona para o 1º ciclo.

Na Escola Estadual Emílio de Menezes, em Curitiba, a equipe pedagógica participa de seis encontros anuais com a direção (quatro pré-conselhos por turma e dois conselhos participativos). Nos primeiros, são discutidas as dificuldades de cada estudante. O reforço é coordenado por graduandos em Pedagogia, que se tornam padrinhos de um grupo ou de um aluno, acompanhando as atividades extraclasse. A idéia de envolver a família também surgiu numa dessas reuniões: pais são convidados a se sentar ao lado dos filhos na classe, ajudando o professor a detectar os motivos da falta de atenção ou da indisciplina.

Bons resultados
Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, não se pode perder de vista que eles interessam a quatro públicos:

- ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;

- aos pais, também responsáveis pela educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;

- ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática;

- à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar da criança e do jovem.

Cipriano Luckesi diz que, "enquanto é avaliado, o educando expõe sua capacidade de raciocinar e criar histórias, seu modo de entender e de viver".

Essa é a razão pela qual todas as atividades avaliadas devem ser devolvidas aos autores com os respectivos comentários. Cuidado, porém, com o uso da caneta vermelha. Especialistas argumentam que ela pode constranger a garotada. Da mesma forma, encher o trabalho de anotações pode significar desrespeito. Tente ser discreto. Faça as considerações à parte ou use um lápis, ok?

Alguns educadores, como o espanhol Antoni Zabala e o suíço Philippe Perrenoud, defendem ainda que os detalhes da avaliação final permaneçam na privacidade aluno-professor. No Brasil prevalece outra corrente, com mais participação da comunidade escolar e da família. A Escola Projeto Vida, de São Paulo, não mantém os números finais restritos à sala de aula, mas procura um pouco de privacidade na hora de comunicá-los aos estudantes.

Os de 1ª a 4ª série recebem duas cartas por ano dos professores, uma no final do 2º bimestre e outra no início do 4º. Sueli dos Santos, que leciona na 2ª série, começa o texto ressaltando as qualidades do aluno e destacando as boas intervenções e as atitudes de cooperação. "No meio e no final, aponto os momentos nos quais ele poderia ter se saído melhor", afirma. Depois de ler a carta, cada um conversa com o mestre. Muitos escrevem de volta, revelando dificuldades e alegrias. "Avaliar é um ato amoroso", diz Luckesi. "Nós, professores, temos de acolher os acertos e erros do aluno para ajudá-lo a progredir."

Se você estiver diante de uma pilha de diários e precisa passar centenas de médias aritméticas avaliadas pelo sistema de provas, vá em frente. O ano está terminando e talvez não haja tempo para recomeçar o trabalho. No próximo ano, porém, que tal ler atentamente o quadro com as formas de avaliação mais comuns e encontrar as que, misturadas, melhor se adaptam à realidade de suas turmas? Com certeza, a aprendizagem dos alunos deixará de ser apenas um número - vermelho ou azul - num quadradinho do diário.
Os nove jeitos mais comuns de avaliar
Prova objetiva
definição Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível
função Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo
vantagens É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger grande parte do exposto em sala de aula
atenção Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento
planejamento Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas
análise Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas corretas
como utilizar as informações Liste os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados
Prova dissertativa
definição Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar
função Verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las
vantagens O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão
atenção Não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do conteúdo e não permite amostragem
planejamento Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos
análise Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova
como utilizar as informações Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes
Seminário
definição Exposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto
função Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz
vantagens Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público
atenção Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamento Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alunos
análise Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões
como utilizar as informações Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingidos
Trabalho em grupo
definição Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente
função Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização
vantagens Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo
atenção Conheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
planejamento Proponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos
análise Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final
como utilizar as informações Em caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades em que a colaboração seja o elemento principal
Debate
definição Discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assunto polêmico
função Aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes
vantagens Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito
atenção Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas
planejamento Defina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a discussão para análise posterior
análise Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência às regras combinadas
como utilizar as informações Crie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as deficiências e os momentos positivos
Relatório individual
definição Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos
função Averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de texto
vantagens É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais
atenção Evite julgar a opinião do aluno
planejamento Defina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado
análise Estabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, gramática, apresentação)
como utilizar as informações Só se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e solicite mais trabalhos escritos
Autoavaliação
definição Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem
função Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos
vantagens O aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencialidades
atenção O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender
planejamento Forneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamentos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que precisa de reforço
análise Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o planejamento dos próximos conteúdos
como utilizar as informações Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades
Observação
definição Análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em situações planejadas
função Seguir o desenvolvimento do aluno e ter informações sobre as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora
vantagens Perceber como o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto todos os passos desse processo
atenção Faça anotações no momento em que ocorre o fato; evite generalizações e julgamentos subjetivos; considere somente os dados fundamentais no processo de aprendizagem
planejamento Elabore uma ficha organizada (check-list, escalas de classificação) prevendo atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Isso vai auxiliar na percepção global da turma e na interpretação dos dados
análise Compare as anotações do início do ano com os dados mais recentes para perceber o que o aluno já realiza com autonomia e o que ainda precisa de acompanhamento
como utilizar as informações Esse instrumento serve como uma lupa sobre o processo de desenvolvimento do aluno e permite a elaboração de intervenções específicas para cada caso
Conselho de classe
definição Reunião liderada pela equipe pedagógica de uma determinada turma
função Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada de decisões
vantagens Favorece a integração entre professores, a análise do curriculo e a eficácia dos métodos utilizados; facilita a compreensão dos fatos com a exposição de diversos pontos de vista
atenção Faça sempre observações concretas e não rotule o aluno; cuidado para que a reunião não se torne apenas uma confirmação de aprovação ou de reprovação
planejamento Conhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar. Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções
análise O resultado final deve levar a um consenso da equipe em relação às intervenções necessárias no processo de ensino-aprendizagem considerando as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora dos alunos
como utilizar as informações O professor deve usar essas reuniões como ferramenta de auto-análise. A equipe deve prever mudanças tanto na prática diária de cada docente como também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário

 Paola Gentile, Cristiana Andrade

revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/avaliacao-nota-10-424569.shtml

Autoavaliação: como ajudar seus alunos nesse processo


Ao término de cada bimestre, você reserva alguns minutos de aula para que cada aluno reflita sobre o que estudou e como fez isso. Numa ficha com uma série de itens, é preciso responder a perguntas sobre comportamento, procedimentos de estudo e conteúdos. No fim, cada um atribui uma nota a si próprio, que você vai considerar na média da disciplina. "Até que a turma reconhece as próprias falhas!", você se surpreende. Mas, nos meses seguintes, a garotada não corrige os deslizes que apontou na autoavaliação. Por que isso ocorre?

A intenção foi a melhor possível: a abertura para o diálogo na avaliação é uma medida interessante tanto para o estudante tomar consciência de seu percurso de aprendizagem e se responsabilizar pelo empenho em avançar - é a chamada autorregulação - como para ajudar o docente a planejar intervenções em sala. Mas a forma como a autoavaliação foi aplicada não é a mais recomendável. É provável que a atividade tenha sido encarada como uma mera formalidade. Nesses casos, a tal "postura crítica" da turma é pouco mais que um apanhado de coisas que o professor espera ouvir: "Preciso bagunçar menos", "Tenho de respeitar os colegas", "Faltou estudar antes para a prova". Já aconteceu com você?

Da lista de equívocos que se pode apontar no exemplo do parágrafo inicial (leia o quadro abaixo), o mais grave é a falta de acompanhamento e intervenção do professor. "Após o aluno refletir sobre o que e como aprendeu, o professor deve realizar um conjunto de ações para modificar o que está inadequado", afirma Leonor Santos, docente da Universidade de Lisboa, em Portugal, e especialista no assunto. "O objetivo é levar o estudante a confrontar seu desempenho com o que se esperava e agir para reduzir ou eliminar essa diferença."
Os principais equívocos na autoavaliação
- Deixar o aluno dar a sua própria nota
É algo que nada acrescenta à aprendizagem. Ainda que seja adequado esclarecer os conceitos que justificam a nota, estabelecê-la é tarefa que cabe apenas ao professor.

- Fazer perguntas genéricas
Questões como "O que você aprendeu nesse semestre?" e "Como avalia sua aprendizagem?" dão margem a respostas vagas. Quanto mais específicas as indagações, mais o estudante consegue se focar no que precisa avançar naquele momento.

- Dizer os resultados sem comentar
Não adianta arquivar tudo sem se deter no que foi observado pelos alunos. A autoavaliação serve como uma maneira de promover a autorregulação. Especialmente no início, o professor tem um papel essencial nesse processo, debatendo as reflexões de cada estudante e mostrando as dificuldades que passaram despercebidas.

- Deixar tudo para o fim do bimestre
Definir um único momento para o aluno pensar em toda a sua caminhada torna a reflexão mais superficial. É preciso identificar quais pontos têm de ser melhorados e abordá-los de maneira objetiva ao longo de todo o aprendizado.

Saber o que o docente pensa ajuda o estudante a se avaliar

No início do processo, é provável que os comportamentos tendam a extremos, da rigidez à condescendência. O trabalho, aqui, é ajudar a construir um retrato mais próximo da realidade. A avaliação do professor ajuda o aluno a estabelecer parâmetros para refletir sobre se sua autoimagem está adequada. "Nesse processo, é preciso dialogar com o aluno sobre os critérios que balisaram sua escolha, debatendo possíveis divergências", diz Andréa Luize, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, em São Paulo.

Outra precaução diz respeito à natureza da autoavaliação. Para Leonor, não se deve misturar procedimentos, atitudes e conteúdos. É possível analisar separadamente cada um deles. No caso dos conteúdos, o ideal é abordar o que foi aprendido no encerramento da cada tema (leia o quadro abaixo), garantindo que haja tempo para correções. Tornar a reflexão constante é importante pela dificuldade, sobretudo nos anos iniciais da escolarização, de abordar o equívoco muito depois do ocorrido. Um aluno que erre um problema de divisão no dia anterior à autoavaliação tenderá a considerar o equívoco com mais atenção do que no fim do bloco de conteúdo.

Para ajudar a turma a tomar as rédeas do próprio aprendizado, é possível lançar mão de vários tipos de autoavaliação. A modalidade escrita é a mais comum e serve para diversas finalidades - além de aferir conteúdos, é uma boa opção para trabalhar com procedimentos. Nesse caso, apostar em respostas discursivas é uma alternativa interessante. Na Escola da Vila, a turma de 4º ano é convidada a ler um livro mais longo e, em seguida, refletir sobre a tarefa com algumas questões: quanto você conseguiu ler? Como organizou a leitura: leu cada dia um pouquinho, tudo de uma vez, dividiu em capítulos? Que atitudes contribuíram para conseguir cumprir o prazo? O que você acha importante para dar conta de ler o próximo? No fim da atividade, a socialização das respostas ajuda cada um a descobrir novas estratégias e rever as suas.

Quando a ideia é avaliar atitudes, a alternativa é criar uma ficha que possa indicar à garotada as evoluções ao longo do tempo. Em outro exemplo da Escola da Vila, dessa vez no 3º ano, itens sobre a postura em sala de aula - "Realizo as atividades com atenção", "Organizo a mesa para o trabalho", "Levanto a mão para falar" etc. - são avaliados em uma tabela de quatro colunas. Cada quadradinho é pintado de acordo com o desempenho individual: vermelho para "Consigo sempre", verde para "Consigo às vezes" e azul para "Nunca consigo". "O uso das cores é uma forma direta e rápida de o aluno perceber no que evoluiu e no que precisa melhorar", diz Andréa.
Aprendendo com a reflexão
A autoavaliação de aprendizagem de conteúdos exige que a garotada participe da definição de critérios e ações para avançar. Veja como os alunos de 3º ano da Escola da Vila analisaram a produção de biografias.
Foto: Rodrigo Erib. Clique para ampliar
1 - Exposição dos conteúdos
Deixar claro para a turma o que será avaliado é essencial para que ela tome conhecimento do que aprenderá. É preciso deixar a proposta de trabalho explícita e, durante as aulas, retomar o que foi apresentado.

2 - Definição dos critérios
O ideal é que os itens avaliados sejam escolhidos pelos alunos e pelo professor. Isso pode ser feito em um debate após a parte expositiva, em que o docente considera as opiniões da classe e aponta outros aspectos não notados.

3 - Dupla reflexão
Primeiro, o aluno reflete para preencher sua parte. Num segundo momento, o professor o avalia seguindo os mesmos critérios. As divergências e os pontos fracos indicados por ambos devem ser considerados no encaminhamento de melhorias.

4 - Plano de ação
Com as duas avaliações feitas, cabe ao professor propor o debate de alternativas para que o aluno avance. Não adianta querer resolver todos os problemas de uma vez: é preciso focar o essencial e retomar o que ficou faltando nas aulas seguintes.

Prática pode ser adotada mesmo com turmas da pré-escola

Como olhar para a própria atuação exige maturidade, é natural que nas etapas iniciais de escolarização as crianças tenham mais dificuldade para participar do processo de reflexão. Mas a idade não deve servir de desculpa para abandonar a prática. Em pesquisas com crianças de 5 anos, Leonor Santos constatou que os pequenos são, sim, capazes de se autoavaliar, identificando seus pontos fortes e o que precisa ser melhorado. Na Educação Infantil, os momentos de reflexão são basicamente realizados por meio da oralidade, em rodas de conversa ou de combinados. As questões procedimentais e atitudinais são as que costumam demandar mais atenção. A postura da criança, a organização do material e a relação com os colegas são os principais pontos de discussão nessa idade, já que os pequenos apenas começam a se reconhecer no papel de estudantes.

Além das autoavaliações orais e escritas, outras formas de favorecer a reflexão são os portfólios - privilegiando sobretudo os critérios de escolha dos trabalhos - e até vídeos. 'Depois de um seminário do 2º ano, convidei os alunos a assistir a uma gravação da apresentação. A atividade deu o distanciamento para ajudá-los a notar os pontos em que deveriam evoluir", relembra Andréa.

Qualquer que seja o tipo de autoavaliação escolhido, uma etapa não pode faltar: o encaminhamento de ações concretas para atacar os pontos fracos mostrados na autoavaliação. Se o conteúdo ficou mal entendido, é preciso retomar a lista de exercícios ou preparar uma aula de recapitulação dos pontos obscuros. Se o problema é a falta de método para estudar, pode-se combinar uma semana de acompanhamento conjunto das tarefas de casa - e assim por diante. Aos poucos, os alunos passam a interiorizar esse controle, assumindo a regulação que a princípio é feita pelo docente. Assim, a autoavaliação cumpre seu papel.

Quer saber mais?
CONTATOS
Andréa Luize
Escola da Vila, tel. (11) 3726-3578
Leonor Santos

BIBLIOGRAFIA
Avaliação: da Excelência à Regulação das Aprendizagens entre Duas Lógicas
, Philippe Perrenoud, 184 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 46 reais

INTERNET 
Pesquisas recentes sobre autoavaliação.

revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/autoavaliacao-como-ajudar-seus-alunos-nesse-processo-planejamento-538875.shtml?page=2

Modelo de auto-avaliação


cantinhodaprodenise.blogspot.com/2009/01/ficha-de-autoavaliao-do-aluno.html

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DATAS COMEMORATIVAS DE DEZEMBRO


01 · Dia Internacional da Luta contra a AIDS
01 · Dia do Imigrante
02 · Dia Nacional do Samba
02 · Dia da Astronomia
02 · Dia Pan-americano da Saúde
02 · Dia Nacional das Relações Públicas
03. Dia Internacional do Portador de Deficiência
04 · Dia da Propaganda
04 · Dia do Pedicuro
04 . Dia do Orientador Educacional
08 · Dia Mundial da Imaculada Conceição
08 · Dia da Família
08 · Dia da Justiça
09 · Dia da Criança Especial
09 · Dia do Fonoaudiólogo
09 · Dia do Alcoólico Recuperado
10 · Declaração Universal Direitos Humanos

10 · Dia Internacional dos Povos Indígenas
10 · Dia Universal do Palhaço
11 · Dia do Arquiteto
11 · Dia do Engenheiro
13 · Dia do Cego
13 · Dia do Marinheiro
13 · Dia do Ótico
13 . Dia do Engenheiro Avaliador e Perito de Engenharia
14 . Dia Nacional do Ministério Público
16 · Dia do Reservista
18 . Dia do Museólogo
20 · Dia do Mecânico
21 · Dia do Atleta
22 · Início do verão
23 · Dia do Vizinho
24 · Dia do Órfão
25 · Natal
26 · Dia da Lembrança
28 · Dia do Salva-vidas
31 · Dia de São Silvestre
31 · Reveillon

Dia Internacional do Deficiente Físico


No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.
Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.
Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.
Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.
Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.
As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.
Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.
Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.
Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.
A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.
Dessa forma têm assegurado a integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia