domingo, 27 de fevereiro de 2011

PEDAGOGIA DEMAIS, GESTÃO DE MENOS


João Tiago*


        Ser corporativista ou não ser, eis a questão.
      No relatório da UNESCO de 2009 foi apontado que o Brasil vai muito bem no que se refere ao índice de matrículas e muito mal em quesitos como evasão escolar e analfabetismo. A repetência é a maior da América Latina e a disparidade de gêneros - quanto à evasão –é gritante (18% e 25% entre meninos e meninas, respectivamente). Quando perguntados a respeito do objetivo da Educação, em pesquisa da própria UNESCO, os professores responderam, em 1º lugar com 72% que o objetivo primordial seria “formar cidadãos conscientes”. “Desenvolver a criatividade e o espírito crítico” ficou em segundo e “proporcionar conhecimentos básicos” ficou em terceiro. “Transmitir conhecimentos atualizados e relevantes” ficou em quarto.
      As entidades filiadas à CNTE estiveram reunidas em Brasília, nesta quinta-feira (24/02/2011), para debater o Plano Nacional de Educação. As questões levantadas durante o Seminário ajudaram a Confederação a elaborar tópicos que precisam ser debatidos antes da aprovação do PNE no Congresso Nacional. Os conteúdos dos levantamentos orbitaram a questão “investimento”. O que seria feito com esse aumento de investimento em relação ao PIB não foi um assunto amplamente e objetivamente discutido. Bom... Se a preponderância do quesito investimento fosse tão absoluta assim, os resultados de rendimento do Distrito Federal em relação a Minas Gerais não estariam tão similares visto que no planalto central investe-se quase três vezes mais por aluno que na terra de Tancredo Neves. Os quesitos “Políticas Públicas” e “estratégias conjuntas” não fizeram parte significativa da pauta.
      Os pedagogos que me perdoem, mas os cursos de Pedagogia não têm conseguido formar professores de qualidade e esta incompetência reverbera de forma alarmante nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Quem foi aluno de escola pública no DF cursando o primário em meados da década de 80 (há até um diretor do SINPRO que foi normalista e monitorava turmas no Gama) pode afirmar categoricamente que as Escolas Normais de Brasília davam de 10 a 0 em qualquer Curso de Pedagogia que funcione no Distrito Federal atualmente. Basta conversar com alguma colega pedagoga que antes do curso superior já fosse normalista, que você ficará sabendo que o que elas aprenderam de realmente aplicável foi desenvolvido durante o Curso Normal, principalmente durante as atividades práticas. Não venham com a velha conversa que a culpa é da Lei de Diretrizes e Bases porque o advento da LDB não é justificativa plausível para o baixo nível de qualidade dos Cursos de Pedagogia no Brasil.
      Se você conhece alguém que tenha cursado alguma Licenciatura na Universidade de Brasília faça-lhe as seguintes perguntas: Qual a faculdade ou Departamento da UnB que é mais bagunçado e inoperante? Qual ou quais as disciplinas do Curso de Licenciatura do Campus Darcy Ribeiro que requerem o menor esforço ou menos responsabilidade para se conseguir aprovação ao término do semestre? Se você obtiver como resposta “Faculdade de Educação”, “Instituto de Educação” ou outro termo parecido não será mera coincidência. Os Mestres e Doutores da Pedagogia da F.E. estão mais preocupados em comprovar teses particulares do que realmente mostrar resultados e consertar o que precisa ser consertado nos modelos de gestão. Quando tudo der errado, dirão que é “culpa do sistema”.
             O jargão educacional dos sábios da FE é interessante, pois toda tese pedagógica há de conter elementos “participativos”, “éticos”, “dialéticos”, “sociais”, “emocionais”, “democráticos” e outros tantos muito admiráveis e muitas vezes pouco práticos.  É até engraçado; todos os dias nos jornais lemos notícias que o Brasil desenvolve coisas de tal tipo: uma nova técnica para extrair petróleo em águas profundas, nova tecnologia para diminuir custo na extração de alumínio, nova técnica para clonar plantas através de pesquisa agropecuária, novo modo para cultivar algodão colorido etc. E uma nova técnica para fazer um aluno de quarta série saber ler e escrever adequadamente? Ah... essa técnica o Brasil (através dos seus cursos de Pedagogia) ainda não domina. Sendo assim, como ensinar Biologia, Filosofia, Sociologia e tantas outras disciplinas no Ensino Médio se o aluno não sabe o básico que é contar,ler e escrever? Qual a estratégia da Secretaria de Educação para melhorar significativamente o rendimento dos alunos nos 4 primeiros anos na escola e para tornar a carreira magistério mais atrativa e mais eficiente?
      Em dois meses de gestão, os responsáveis da Secretaria de Educação do Distrito Federal ainda não determinaram certas tarefas que já deveriam fazer parte da pauta do Governo mesmo antes de terem vencido as eleições. Os professores querem e merecem uma remuneração melhor e sem dúvida, um plano de isonomia paulatina e programada. Fora a carta de intenções do Agnelo, é improvável que apresentem uma planilha ou um projeto que demonstre a projeção de ajuste salarial antes do dia 1º de maio. Entretanto, esta não é a única questão importante para a melhoria na qualidade e nos índices educacionais do DF (que ao contrário do que alguns pensam, não são a mesma coisa). Pelo que tem sido noticiado nos próprios veículos de informação do Estado, não há perspectiva de intervenção no sentido de treinamento ou de preparo dos professores que começam a fazer parte da instrução pública. Os representantes da pasta educacional, assim como os responsáveis pelos cursos de Pedagogia, falam sempre em “dialogar”, “democratizar” e outros verbos caramelizados para tentar compartilhar com os professores a sua falta de posicionamento e o seu desconhecimento de procedimentos a serem tomados para melhorar os resultados.
      Na verdade, aquele período de transição do qual vários colegas participaram serviu apenas para que se discutisse distribuição de cargos. As questões de urgência educacional não foram debatidas, o que culminou em uma série de trapalhadas e adversidades que poderiam ser evitadas caso houvesse na cúpula da SEE “gente que faz” e não que apenas “gente que debate”. Qual o plano da SEE com relação ao Currículo?  Qual o plano da SEE com relação à coordenação das escolas com as vilas olímpicas? Qual o plano de integração da SEE com os conselhos tutelares para viabilizar uma melhor presença das famílias nas instituições de ensino? Qual o plano da SEE para minorar o absenteísmo nas escolas? Quais as estratégias para melhorar as coordenações pedagógicas? Qual o projeto ou o plano de critérios para definir a ocupação dos núcleos das Regionais e o tempo de permanência de professores fora de suas atribuições originais? Será que a Secretária tem conhecimento de coisas práticas como a diferença de modulação entre uma escola com 15 turmas e uma com 18? Será que é preciso contratar um matemático de renome para mostrar às esferas mandantes que é imprescindível que novas escolas sejam construídas, pois em termos de custos físicos e empregatícios a ação de agrupar 90 turmas em 6 escolas sai mais barato que agrupá-las em 5?
     A questão fundamental não diz respeito ao que querem os professores, mas sim ao que os mesmos merecem. Os professores merecem salários isonômicos com o teto salarial das carreiras de curso superior para que a carreira se torne atrativa e que diminua a migração dos profissionais mais talentosos que tendem a sair devido ao potencial desperdiçado por conta da remuneração pífia. Os professores merecem regras bem definidas de remoção e remanejamento que não mudem a cada ano e que possibilitem que organizem melhor a sua rotina. Em vez de muito discurso e muitos diários, registros mais simplificados e mais viáveis, dada a tecnologia que nos é disponibilizada na época em que nos encontramos. Os professores merecem uma burocracia especializada na sede da SEE e nas regionais e não apadrinhamentos políticos e politicagens que inflam o sistema público de ensino. Os professores merecem treinamento especializado antes de assumirem a sala de aula e redução de carga horária ou mudança nas atribuições à medida que se aproximam do topo da carreira. Quem melhor entende o sistema é quem nele está há mais tempo.
      Faltou quem dissesse isso ao Agnelo e aos demais gestores nas oportunidades em que muitos deles subiram no carro de som do SINPRO para fazerem uso da palavra para a multidão faminta por mudanças.

* João Tiago é professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal

do blog    blogdowashingtondourado.wordpress.com 

Preciso comentar que me uno ao autor nas opiniões explicitadas no artigo. Convivo com professores que estudaram muito, possuem cursos que encheriam currículos de beleza, mas que se desdizem no dia a dia com alunos, colegas e sala de aula. Mas conheço também, professores que simplesmente SÃO, não importando seu currículo de estudos e pesquisas. Esses colegas que SÃO professores de modo completo, me inspiram e me esclarecem que SER professor é mais do que cursos superiores ou pós, ou mestrado... Conheço muitos professores que ESTÃO como contrato temporário que dão show de eficiência e de comprometimento, mesmo que muitos os vejam de modo inferior por estarem trabalhando apoiados apenas em seu curso técnico. Sou grata também a professores efetivos que em seu amor à educação me apoiaram e apoiarão ainda muitos outros para que o ensino seja pertinente na vida de muitos brasileirinhos.
Falta muito para que a educação não seja apenas mais uma obrigação governamental, mas que se torne no que acredito que ela seja: instrumento de libertação e de vida. 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

INTERVALO

Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. 

Paulo Freire.

Navegar com Segurança

A internet é um ambiente democrático, dinâmico e sem fronteiras, que disponibiliza um verdadeiro universo de informações e possibilidades de comunicação ao alcance de um clique. Mas, assim como o “mundo real”, a internet não está livre de riscos.
Dessa forma, é necessário entender a dimensão pública desse espaço, acompanhar e orientar a utilização da internet pelas crianças e adolescentes, prevenindo a incidência de violações de direitos humanos e crimes como o abuso sexual on-line e a pornografia infantojuvenil na web.
Com o aumento significativo da presença de crianças e adolescentes na rede, todos nós precisamos estar atentos e ter alguns cuidados. Filtros e outros softwares de segurança podem ajudar, mas o acompanhamento presencial e o diálogo são as formas mais eficazes e, portanto, indispensáveis de proteção.

Materiais Educativos:

Ainda há muita novidade e desafios neste universo. Nosso convite é que vocês conheçam ferramentas e materiais educativos, troquem e divulguem informações sobre o uso ético e seguro da internet.
Como primeira iniciativa de intervenção direta nesse cenário, a Childhood Brasil lançou a Cartilha Navegar com Segurança, reunindo dicas e informações importantes para que pais, educadores e responsáveis assumam uma postura proativa na prevenção. Escrita com linguagem direta e de fácil compreensão, a cartilha está em sua segunda edição, com meio milhão de exemplares distribuídos.
Não recomendamos o uso da cartilha Navegar com Segurança por crianças e adolescentes. Para esse público, recomendamos a Cartilha Saferdicas, dos nossos parceiros da Safernet.
No site da Netica (www.netica.org.br) você também encontrará ferramentas e materiais para abordar o tema em projetos, comunidades, salas de aula e em casa. Os materiais são públicos e, as informações, livres nos formatos vídeo, animação, planos de aula e quadrinhos.

Dicas Gerais de Segurança:
  • Nunca divulgue senhas, nome completo, endereços, números de telefone ou fotos íntimas.
  • Você distribui qualquer foto sua no mural da escola, no ônibus ou na praia? Por que então divulgar na Internet? Pense bem antes de publicar algo. Uma vez na rede, é praticamente impossível controlar o uso.
  • Evite gravar as senhas e login no computador para não facilitar roubos.
  • Comunique-se com educação. Respeito deve valer em qualquer espaço e com qualquer pessoa, mesmo com aquelas que não conhecemos.
  • Cuidado ao baixar arquivos, eles podem conter vírus, materiais impróprios ou até mesmo serem ilegais. Antivírus e filtros podem ajudar.
  • Nunca aceite que sites instalem programas em seu computador e não faça download de nada que você não saiba exatamente o que é e de onde vem.
  • Busque provedores e serviços que ofereçam recursos de segurança, que sejam éticos e responsáveis.
  • Dialogue sempre com amigos, parentes e professores para se manter informado sobre segurança na internet.
  • Sempre que ver alguma coisa errada, denuncie por meio do site www.denuncie.org.br
Cartilha Navegar com Segurança

Reúne dicas e informações importantes para que pais, educadores e responsáveis assumam uma postura proativa na prevenção. Escrita com linguagem direta e de fácil compreensão, a cartilha está em sua segunda edição, com mais meio milhão de exemplares distribuídos. Acesse a cartilha em pdf.

PARA MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE   
www.childhood.org.br/programas/navegar-com-seguranca

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dia do Circo

O dia do circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo Piolim por mais de trinta anos.
Seu pai havia sido dono de circo quando esse era pequeno, local onde aprendeu a tocar violino, a fazer contorcionismos e acrobacias.
A data foi instituída em razão de seu nascimento, no ano de 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.
Abelardo chegou a fazer espetáculos beneficentes, junto com um grupo de artistas espanhóis, que lhe deram o apelido de Piolim, que significa barbante, devido às pernas compridas e também por sua magreza.
Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural.
Foi homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro.
Em dois de agosto de 1931 recebeu uma homenagem de Mário de Andrade, através de uma crônica que demonstrava seu encantamento com a arte do circo de Piolim.
Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-circo27-marco.htm
Cartola com lata

Dia Nacional da Poesia

A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.
As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.
Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.
A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.
Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-nacional-poesia.htm 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dia da Escola

Atividade para o dia da escola

Esta data é uma ótima oportunidade para resgatar com os alunos a história da escola em que estudam.
Verifiquem se há um símbolo, um hino, um patrono, o motivo de ter recebido o nome que tem etc.

Dia da Escola

Projeto:

O que eu mais gosto em minha escola


•Em roda de conversa explorar oralmente o texto Minha escola é legal (Caixa de idéias), fazendo perguntas e ouvindo os alunos sobre as atividades que realizam na escola.

•Pedir que os alunos registrem, desenhando, pintando ou colando imagens sobre o que cada um mais gosta de fazer na escola.

•Organizar uma exposição em classe com todos os desenhos, trazendo os títulos escritos em letra bastão: BRINCAR - PINTAR - OUVIR HISTÓRIAS etc.


Minha escola é assim


•Ainda em roda de conversa, perguntar sobre o cotidiano escolar e ouvir os alunos sobre as atividades que realizam na escola. Perguntar se eles conhecem a história da escola em que estudam, seu nome, o de seus diretores, sua localização, quais as turmas que mantém, os profissionais que trabalham na escola e suas dependências.

•Passear pela escola com a turma, visitando suas dependências, nomeando-as e explicando que atividades se fazem em cada uma delas. Mostrar e nomear oralmente o mobiliário e os diferentes objetos que existem em cada lugar.

•Em sala de aula, motivá-los para a atividade que virá. Separar os alunos em grupos de interesse (TURMA DO PÁTIO, TURMA DA CANTINA etc.), nomeando-os com um crachá.

•Entregar a cada turma a metade de uma cartolina, canetas coloridas ou lápis cera e pedir que façam um desenho coletivo das atividades realizadas na dependência escolhida e de seu mobiliário (por exemplo: se o grupo escolheu biblioteca, provavelmente representará algumas crianças lendo livros, fazendo teatrinho, e o ambiente terá estantes, almofadas, livros, etc). O professor poderá registrar no quadro as atividades e o mobiliário citado pelos alunos, por exemplo:


TURMA DA BIBLIOTECA

TURMA DA CANTINA

LER LIVROS E REVISTAS

LANCHAR

ESTUDAR COMPRAR DOCES

ESTANTES DOCES E BALAS

CADEIRAS SALGADINHOS

LIVROS E REVISTAS REFRIGERANTES


•Informar às turmas que, com o auxílio do professor, irão montar uma maquete

que reproduza, ainda que precariamente, a dependência da escola escolhida. Sugerir que usem o desenho coletivo como fonte de idéias. Oferecer materiais como sucatas variadas, cartolinas, cola, caixas de fósforos vazias, tesoura, revistas e folhas de papel colorido e com diferentes texturas. Auxiliar os alunos a reproduzir o mobiliário, decorar os locais e a registrar seus nomes no trabalho.


•Utilizar etiquetas e palitos de sorvete para simular placas de sinalização: PÁTIO - SALA DE LEITURA - CANTINA - SECRETARIA - DIRETORIA, etc.


•Montar uma exposição e fazer convites às demais turmas para visitação.


Sugestões gerais para a exploração do texto nos diferentes níveis:

• O que você faz na sua escola?

• O que você mais gosta de fazer na sua escola?

• Que outras coisas você pode fazer na escola?

• Que brincadeiras são citadas no poema?

• O que você aprende na escola?


texto:

Minha escola é mais legal

! Flávia Muniz
A escola em que eu estudo
É um lugar muito feliz.
Todo dia, vamos juntos,
Eu, a Cida e o Luis.

No caminho vou pensando
Já na hora de brincar.
Pega-pega, futebol,
No recreio vou jogar.

Com a minha professora,
Aprendo a ler a contar.
Brinco de faz-de-conta
Sei escrever e pintar.

Quando toca o sinal,
Faço fila e vou em frente.
A melhor lição da escola,
Fica no coração da gente! 

wata-eh-legal.blogspot.com/2008/02/educao-infantil-15-de-maro-dia-da.html

Dia do Telefone

Inventado por Alexander Graham Bell (1847-1922), o telefone trouxe grandes facilidades para nossas vidas.
Partindo do estudo do telégrafo, Graham Bell tentava entender como acontecia a transmissão das mensagens desse aparelho, visando ajudar a comunicação com deficientes auditivos. No dia 10 de abril, conseguiu fazer a primeira transmissão, data designada como o dia do telefone.
Através de suas pesquisas, desenvolveu então um aparelho que transformava os sons em sinais elétricos, sendo levados à outra extremidade do fio, retornando ao seu estado inicial, ou seja, como som.
Porém, nos primeiros aparelhos não era possível falar e ouvir ao mesmo tempo.
No museu do telefone, em São Paulo, consta que o primeiro aparelho telefônico que veio ao Brasil foi dado de presente à D. Pedro II, em 1877, sendo que sua linha iria do palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, até o centro da cidade. Ao ver o telefone em funcionamento D. Pedro II exclamou “meu Deus, isto fala!”.
Aos poucos foram sendo instaladas no país as centrais telefônicas, mas precisamente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O sistema de DDD (discagem direta à distância) só foi implantado no Brasil no ano de 1958 e o sistema de DDI (discagem direta internacional) bem mais tarde, no ano de 1975.
Aos poucos esse tipo de comunicação foi tomando sua forma mais adequada, mais precisa de funcionamento, hoje em dia é difícil pensarmos a vida sem o telefone.
Com o aperfeiçoamento de seu funcionamento, os japoneses inventaram os aparelhos móveis, os celulares, que entraram em funcionamento em 1978, mas no Brasil essa tecnologia somente chegou por volta dos anos 90.
Depois desses, o sistema de telecomunicações cresceu fortemente, chegando às grandes redes de comunicação mundial, a internet.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-telefone.htm

Origem do Carnaval


"Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia. A comemoração carnavalesca data do início da colonização, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos mais tarde, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
Foi, portanto, graças a Portugal que o entrudo desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, em 1641. O termo, derivado do latim "introitus" significava "entrada", "começo", nome com o qual a Igreja denominava o começo das solenidades da Quaresma. No entanto, as festividades do entrudo já existiam bem antes do Cristianismo, eram comemoradas na mesma época do ano e serviam para celebrar o início da primavera. Com o advento da Era Cristã e a supremacia da Igreja Católica, passou a fazer parte do calendário religioso, indo do Sábado Gordo à Quarta-feira de Cinzas.
Tanto em Portugal, como no Brasil, o Carnaval não se assemelhava de forma alguma aos festejos da Itália Renascentista; era uma brincadeira de rua muitas vezes violenta, onde se cometia todo tipo de abusos e atrocidades. Era comum os escravos molharem-se uns aos outros, usando ovos, farinha de trigo, polvilho, cal, goma , laranja podre, restos de comida, enquanto as famílias brancas divertiam-se em suas casas derramando baldes de água suja em passantes desavisados, "num clima de quebra consentida de extrema rigidez da família patriarcal".
Foi esse Carnaval mais ou menos selvagem que desembarcou no Brasil com as primeiras caravelas portuguesas e os primeiros foliões.
Com o passar do tempo e devido a insistentes protestos, o entrudo civilizou-se, adquiriu maior graça e leveza, substituindo as substâncias nitidamente grosseiras por outras menos comprometedoras, como os limões de cheiro (pequenas esferas de cera cheias de água perfumada) ou como os frascos de borracha ou bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Estas últimas foram as precursoras dos lança-perfumes introduzidos em 1885.
No tocante à música, tudo ainda era muito precário; o entrudo não possuía um ritmo ou melodia que o simbolizasse. Apenas a partir da primeira metade do século XIX, com a chegada dos bailes de máscaras nos moldes europeus, foi que se pôde notar um desenvolvimento musical mais sofisticado..."


"Antologia Musical Popular Brasileira – As Marchinhas de Carnaval" Roberto Lapiccirella
www.arteducacao.pro.br/Cultura/carnaval.htm

8 DE MARÇO É DA MULHER


As mulheres do Século XVIII eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.

Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.

www.arteducacao.pro.br/homenagem/mulher/mulher.htm#História


Datas Comemorativas - MARÇO

02 · Dia Nacional do Turismo
02 . Dia da Oração
03 · Dia do Meteorologista
05 · Dia do Filatelista Brasileiro
07 · Dia do Fuzileiros Navais
08 · Dia Internacional da Mulher
08 . Carnaval
10 · Dia do Telefone
10 - Dia do Sogro
12 - Aniversário de Recife (468 anos) e Olinda (470 anos)
12 · Dia do Bibliotecário
14 · Dia do Vendedor de Livros
14 · Dia Nacional da Poesia
14 · Dia dos Animais
15 · Dia da Escola
15 · Dia Mundial do Consumidor
19 · Dia de São José
19 · Dia do Carpinteiro/do marceneiro
20 · Início do outono
20 . dia do contador de Histórias
21 · Dia Universal do Teatro
21 · Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
21 . Dia Universal do Teatro
22 . Dia Mundial da Água
23 · Dia Mundial da Meteorologia
26 · Dia do Cacau
27 · Dia do Circo
28 · Dia do Diagramador
28 · Revisor
30 . Dia Mundial da Juventude
31 · Dia da Integração Nacional
31 · Dia da Saúde e Nutrição
31 . Aniversário do Golpe Militar - 1964

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Trabalhando o Nome na alfabetização


Algumas sugestões para trabalhar os nomes próprios com seus alunos:

a) Confeccionar tarjetas de nomes para o cartaz de pregas com a lista da sala (a "chamadinha");
b) Identificar objetos e pertences das crianças;
c) Utilizar a escrita do nome em situações em que isso se faz necessário: pedir que escrevam seus nomes todos os dias nas folhas de atividades propostas a elas. Oferecer a tarjeta com o nome para que possam copiá-lo. Organizar listas de nomes;
d) Jogo da memória com nomes. Utilizar a fotografia da criança como um recurso;
e) Realizar leitura de nomes e socializar estratégias (recurso conhecido como "preguicinha": a professora vai mostrando letra por letra do nome para que as crianças identifiquem o nome escondido);
f) Selecionar as letras da sequência de seu nome: usando letras móveis;
g) Organizar a sequência de letras de um nome: usando letras móveis;
h) Que nome falta? Tirar um dos nomes da "chamadinha" para que as crianças identifiquem qual nome falta na lista;
i) Jogo de "forca" usando os nomes da turma;
j) Bingo de nomes;
l) Cruzadinha de nomes;
m) Adivinha de nomes: a professora começa a escrever um nome e as crianças, consultando a lista de nomes que está na sala, tentam adivinhar de quem é aquele nome e que letras são necessárias para completá-lo.
Fonte bibliográfica: Apostila Trabalho Pedagógico com o nome próprio. Kidsmart e Avisa Lá.

CHAMADINHA

A "chamadinha" é um momento na rotina da Educação Infantil ou nas Séries Iniciais, onde o professor trabalha com os nomes das crianças da turma. Além de ajudar na socialização, este momento colabora para a ampliação do conhecimento sobre escrita que as crianças já têm.

Objetivo: Ler usando índices de leitura (letra inicial, letra final, tamanho do nome, seqüência de letras e direção esquerda→direita) o seu nome e o nomes dos colegas de turma.

♥ Apresentar o nome, indicando a letra inicial. Obs.: Não dizer a "letra da Larissa", mas simplesmente "L". Fala-se o nome da letra e a criança identifica a quem pertence aquela inicial.

♥ Comparar os nomes a partir da contagem do número de letras: nomes com mais letras do que... ou com menos letras do que... nomes com mesmo número de letras que...

♥ Fazer conjuntos a partir de: letra inicial, letra final, número de letras, nomes dos meninos e das meninas, de quem está na sala e de quem está ausente.

♥ "Preguicinha": apresentar o nome escrito em uma faixa escondido dentro de um livro (por exemplo), a partir da letra inicial, escondendo as outras letras (o nome vai "aparecendo" lentamente).

♥ Brincar de "nome oculto": cada criança receberá o nome de um colega. A professora chama uma criança de cada vez para entregar o nome ao colega. Eles adoram essa brincadeira!!!

♥ Esconder os nomes pela sala para que as crianças procurem.

♥ Esconder as letras iniciais (alfabeto de madeira, cartolina ou E.V.A.) para que as crianças procurem.

♥ Brincar de "forca" de nomes da turma: graduar as dificuldades - colocar a letra inicial, ou a final, só vogais ou só consoantes.

♥ Adivinhar o nome a partir das características da criança. Exemplo: "esse nome é de uma menina de cabelos compridos e castanhos".

♥ Chamada por escrito: a professora registra no quadro-de-giz (ou blocão). As crianças registram como uma lista.

♥ A criança faz a chamadinha junto com a professora, apresentando os nomes e lendo. Esta é uma atividade individual que permite um acompanhamento das hipóteses de leitura.

♥ Obs.: Pode-se ter na sala uma lista "fixa", com os nomes de todas as crianças, que servirá como material de consulta das crianças.


GENTE TEM SOBRENOME
(Toquinho)

Todas as coisas têm nome:
Casa, janela e jardim
Coisas não têm sobrenome
Mas a gente sim.

Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim
Flores não tem sobrenome
Mas a gente sim.

O Chico é Buarque
Caetano é Veloso
O Ary foi Barroso também
Entre os que são Jorge
Tem o Jorge Amado
E outro que é o Jorge Ben.

Quem tem apelido
Dedé, Zacarias,
Mussum e a Fafá de Belém
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também.

Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome
Mas a gente sim.

Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome
Mas a gente sim.

Renato é Aragão
O que faz confusão
Carlitos é o Charlie Chaplin
E tem o Vinicius
Que era de Moraes
E Tom brasileiro é Jobim

Quem tem apelido
Zico, Maguila,
Xuxa, Pelé e He-man
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também!

Com essa música poderemos separar o "nome" deles (substantivo próprio) dos nomes das coisas (substantivo comum).
Devido essa música estar "envelhecendo", vários dos personagens citados já faleceram... Então foram apresentadas as fotografias. Deu certo! As crianças identificaram alguns, conheceram outros, pesquisaram sobre suas obras, e mesmo o desenho do He Man não era de todo desconhecido. No final, montaram um mural com a letra e as imagens.

Fonte: http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Eles confundem 'P' com 'B'

Especialistas garantem que é comum trocar as letras no processo de alfabetização


Foto: A confusão é normal e desaparece à medida que a criança escreve mais

A confusão é normal e desaparece à medida que a criança escreve mais


Ler e escrever, depois que a gente aprende, vira um processo quase automático. Mal paramos para observar quantas curvas e retas formam as letras de uma palavra. Na infância, porém, esse conhecimento ainda está em construção. Lá, aprendemos a direção da escrita e a grafia de cada letra. “Nessa fase, é comum algumas crianças confundirem o sentido da escrita, começando a partir da direita, ou trocar letras como P e D”, explica Regina Scarpa, consultora da Fundação Victor Civita. “Em geral, isso se corrige sem maiores problemas.”

Não diga que está errado

Para resolver a questão, o ideal é conversar com a criança sobre as trocas. Rosemeire recomenda nunca dizer que a criança está errada. “Prefira chamar a atenção de outra maneira. Sugira que ela compare o que escreveu com o que foi escrito pelo professor ou por um colega. Pedir que ela leia o que escreveu nem sempre funciona, porque, naquele momento, ela enxerga a letra espelhada como se fosse a correta. Essa comparação visual é mais eficiente”, explica.

Número 3 ou letra E?

Essa confusão é normal e passageira – e desaparece à medida que a criança escreve mais. “É muito normal encontrar alunos que espelham letras e números. Geralmente, fazem confusão com números (espelhando 9, 6 e até o 2) e se atrapalham com letras e números, como E e 3”, diz Rosemeire Mendonça, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Piaget, de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

E... se não passar?

Se, depois de alfabetizada, a criança seguir escrevendo letras espelhadas, aí sim os pais devem ficar mais atentos e consultar uma psicopedagoga, para checar se há algum problema de aprendizagem.

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