quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

INTERVALO


Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias.

Pablo Neruda

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sobre o professor esfaqueado...


Amigos,

Embora há muito tempo desligado daquela instituição, como ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, fiquei profundamente consternado com o caso do universitário que, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca no coração de seu professor, na cantina, em pleno horário escolar, à frente de todos.

Escrevi um desagravo e, em minha opinião, a pérfida ilusão vendida a muitos alunos despreparados, sobre a escola (e a vida) como  lugares supostamente cheios de direitos e pobres em deveres, acaba por contribuir para ambientes propensos à violência moral e física.

Espero que, se concordarem com os termos, repassem adiante, sem moderação. A divulgação é livre.

Abs

Igor



J’ACUSE !!!
(Eu acuso!)
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.
(Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)
(Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!). A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro. O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares. Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática. No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando... E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.” Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno–cliente... Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”. Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com
segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se  deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeças–boas” que acham e ensinam que disciplina  é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia. Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”. A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita
raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.” Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

(recebido por e-mail)

COMENTÁRIO PESSOAL

Postei essa carta que recebi por e-mail por  compatilhar dos mesmos pensamentos e sentimentos descritos pelo professor Igor. A cada dia tenho visto mais e mais alunos (indivíduos) mais preocupados com seus anseios pessoais do que como ser um indivíduo pertinente onde está. Tenho visto pais que ou ignoram totalmente seu papel de pais ou aqueles que para compensar sua falta, tornam seus filhos pequenos reis, ignorando totalmente que não só nossos direitos devem ser defendidos veementemente como também o dos outros e que isto demanda por em prática nossos deveres.
Tenho visto todos os dias profissionais mais preocupados em se livrar de problemas pessoais, acabando por realizar os desejos de seus alunos e respectivos responsáveis, assim como tenho visto profissionais sendo ameaçados e humilhados se não cedem, se trabalham baseados no que acreditam ser a verdadeira educação escolar.
Há muitos envolvidos. Há muitos culpados. Há muitos inocentes. E há muito o que pensar e mudar.

JANEIRO - Datas Comemorativas

01 · Confraternização Universal
01 · Dia Mundial da Paz
02 · Dia da Abreugrafia
05 · Criação da 1ª Tipografia no Brasil
06 · Dia de Reis
06 · Dia da Gratidão
07 · Dia da Liberdade de Cultos
08 · Dia do Fotógrafo
09 · Dia do Fico (1822)
09 . Dia do Astronauta
14 · Dia do Enfermo
15 . Dia Mundial do Compositor
15 . Dia dos Adultos
20 · Dia do Museu de Arte Moderna
do RJ
20 · Dia do Farmacêutico
21 · Dia Mundial da Religião
24 · Dia da Previdência Social
24 · Dia da Constituição
24 · Instituição do Casamento civil no Brasil
24. Dia Nacional dos Aposentados
25 · Dia do Carteiro
25 · Fundação de São Paulo
25 · Criação dos Correios e Telégrafos no Brasil
27 · Dia da Elevação do Brasil Vice-Reinado (1763)
28 · Dia da Abertura dos Portos (1808)
30 · Dia da Saudade
30 · Dia do Portuário
30 · Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos
30 · Dia da Não-Violência
31 · Dia do lançamento do 1º Satélite · EUA (1958)
31 . Dia Mundial do Mágico

Governo vai investir em creches para melhorar ensino

 

Brasil ocupa a 53ª posição em ranking internacional de educação


O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil deve priorizar investimentos em creches e na formação de novos professores para melhorar a educação do país.

Com isso, é possível atingir as novas metas do Pisa (Programa Internacional de Avaliação dos Alunos), relatório que avalia o nível das escolas e do ensino em 64 países do mundo. O objetivo do Brasil é atingir nota 473 no Pisa até 2021, de acordo com Haddad.

Atualmente, o país obteve 401 pontos, abaixo da média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é de 496 pontos. A OCDE é responsável pelo relatório do Pisa, e é formada na maioria por nações desenvolvidas (como Alemanha, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Japão e outros).

Segundo o relatório, o Brasil ocupa a 53ª posição no ranking mundial - as escolas brasileiras ficaram atrás do Uruguai, México, Tailândia e de outras 49 nações. A meta de evolução no Pisa consta no Plano Nacional de Educação, que já foi anunciado pelo ministro.

- Três anos [para evoluir na educação] é muito pouco tempo. Nós temos que pensar em décadas. Se eu fosse escolher duas prioridades para que nós continuássemos essa trajetória de melhora, seria [investir em] educação infantil e valorização do magistério.

Ainda que o Brasil não seja dos melhores no Pisa, o país ostenta a terceira posição entre os que mais aumentaram suas notas na avaliação em uma década, entre 2000 e 2009. Os brasileiros subiram 33 pontos neste intervalo.

Haddad disse que o governo Lula assumiu a formação continuada dos professores como “responsabilidade do Estado e como direito do magistério”. Ele ponderou, no entanto, que os salários dos profissionais da educação ainda deixa a desejar.

- Para atrair jovens talentos para serem professores, a carreira precisa ser fortalecida. Nenhum país de alto desempenho na educação paga para o professor menos do que a média das profissões de nível superior. E no Brasil, o salário do professor é 40% menor. Então, é difícil imaginar um cenário sem a valorização do professor do ponto de vista da formação e da carreira, para que essas metas [de educação] possam ser cumpridas para além de 2012.

Segundo o ministro, o Plano Nacional de Educação vai fixar em 7% do PIB (Produto Interno Bruto) o investimento público em educação. Em 2009, o governo investiu apenas 1% na área.

- Nós sabemos que o esforço que o governo fez nos últimos anos foi de 0,2% incremento [do investimento] do PIB ao ano, o que deu, em cinco anos, 1% [para a educação]. Chegar a 7% em dez anos é factível. É vidente que a meta é para ser mais do que cumprida, se for possível. Ou seja, quanto antes você puder antecipar, melhor.

Entenda o Pisa

Com a finalidade de produzir informações sobre a educação dos países, o Pisa é um programa internacional da OCDE, que avalia estudantes de 15 anos, idade de conclusão dos estudos na maioria das nações.

 O programa avalia três áreas de conhecimento: leitura, matemática e ciências. Cerca de 470 mil de estudantes foram avaliados em 64 países - o Brasil teve 20 mil alunos avaliados.

A pesquisa usa a TRI (Teoria de Resposta ao Item), uma tecnologia de questões que garante a comparação entre as provas. É a mesma fórmula usada no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

(www.portalms.com.br/noticias/detalhe.asp?cod=959599395)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

INTERVALO


Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para outra sala e leio um livro.
Groucho Marx

CNE quer fim da reprovação até 3° ano do ensino fundamental e alfabetização até 8 anos de idade


Fonte: Agência Brasil

As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os 8 anos de idade. O CNE ainda “recomenda fortemente” que as escolas não reprovem os alunos até o 3° ano dessa etapa.
O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado terça-feira (14) no Diário Oficial da União. “Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os 8 anos de idade. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática”, explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.
O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.
“Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de dois a três anos para consolidar suas aprendizagens básicas, o que tem a ver, muito frequentemente, com seu convívio em ambientes em que os usos sociais da leitura e escrita são intensos ou escassos, assim como com o próprio envolvimento da criança com esses usos sociais na família e em outros locais fora da escola”, diz o documento.
“A descontinuidade e a retenção de alunos têm significado um grande mal para o país. Sobretudo para crianças nessa fase, não tem cabimento nenhum atribuir à criança a insuficiência da aprendizagem quando a responsabilidade é da escola”, defende o conselheiro César Callegari.
O parecer determina quais são as disciplinas básicas do ensino fundamental, atualizando o currículo após a criação de leis que tornaram obrigatório, por exemplo, o ensino da música. O próximo passo do conselho, segundo Callegari, será determinar “expectativas de aprendizagem” para cada fase, ou seja, o que cada criança brasileira tem o direito de aprender em cada série ou bloco. O Ministério da Educação (MEC) está trabalhando nisso junto com estados, municípios e pesquisadores.
“Isso tem a ver com a subjetividade do direito, as crianças têm direito não só à educação, mas à aprendizagem. Nós temos que dizer com clareza quais são essas expectativas para que todos se comprometam com a sua realização”, afirma.
O conselheiro acredita que essa definição irá orientar a organização dos currículos, que, na opinião dele, hoje se pautam por avaliações como a Prova Brasil e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “É uma inversão completa. São os currículos que devem orientar as avaliações e não o contrário. Queremos que as escolas e sistemas de ensino construam seus currículos, mas a partir dessas expectativas. Isso é particularmente importante neste momento em que vivemos uma fragilidade na formação inicial dos professores”, avalia.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

5 Atividades para Testar e Desenvolver a Audição Infantil



O Bebê pode ouvir sons antes mesmo de nascer. Assim, não é surpresa que durante os primeiros nove meses de vida, ele seja capaz de:

  • Ouvir e responder aos sons e vozes à sua volta;
  • Divertir-se ouvindo histórias;
  • Responder ao ser chamado pelo nome
Poucas semanas após ter nascido, a capacidade auditiva da criança deve ser testada. Isto é vital já que as crianças aprendem a linguagem ouvindo, e a maioria do desenvolvimento da linguagem infantil ocorre nos primeiros dois anos da sua vida. Se um problema de audição não for detectado até ela entrar na escola, ela já terá seu desenvolvimento psicológico totalmente comprometido. *

Mesmo depois de ter testado a capacidade auditiva do bebê, você precisa e deve continuar a fazer auto-testes em casa. Sua criança pode ter algum indício de perda auditiva se, quando for récem nascida, ela NÃO apresenta alguns dos seguintes indícios:

a) NÃO Se assusta, move, chora ou reage a barulhos e sons inesperados;

b) NÃO Desperta com barulho;

c) NÃO Move sua cabeça em direção ao som da sua voz ou de outros;

d) Naturalmente NÃO imita o som que ouve.


Nesse caso, você deverá consultar seu pediatra. Mais de 3 milhões de crianças, apenas na América do Norte, tem problemas de audição. No Brasil, como sempre, não existem estudos ou números a esse respeito, mas estima-se que seja um volume semelhante apesar da população ser menor.

Dessas crianças, cerca de 45 por cento (1.4 milhões) tem menos de 3 anos de idade.

Mesmo que sua criança possa ouvir imediatamente, o que ela escuta pode não lhe interessar naquele momento, assim ela pode não dar atenção. Aprenda e entenda esses episódios, mas não deixe de prestar atenção aos sinais, e continue reforçando sua observação e testando sua audição.

Eis aqui 5 (cinco) atividades que você e sua criança podem fazer juntos, para trabalhar seu potencial auditivo:


1) Falando com o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento em diante


Escute e fale com sua criança durante todo o dia. Não importa se ela não responde. Quando você fala com ela, você está lhe mostrando como usar os lábios e a língua. Aprenda o significado do choro e gestos do seu filho. Ouça os sons que ele faz e observe o modo como ele move seu corpo.

Faça uma imersão total do seu bebê através de palavras. Por exemplo, quando estiver vestindo sua roupa, dê nomes as cores e as coisas que você estiver colocando na cabeça e corpo dele.

Cumprimente-o toda vez que o ver. Diga seu nome frequentemente; por exemplo:
"Ôi Alberto, você dormiu bem? ", ou "Alô, Alberto, você precisa trocar as fraldas?"

Essas conversações podem parecer algo além da compreensão do bebê, mas lhe dão confiança, e enfatizam o quanto você gosta dele.


2) Cantando para o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos


Cante para seu bebê. Quando seu filho estiver acordado, cante para ele com voz suave e melodiosa. Tente apenas entoar ou cantalorar algo em tom ameno e amoroso. Isso vai ajudá-lo a acalmar-se, e confortá-lo quando estiver agitado ou chorando (se não for o caso de choro provocado por doença). Não se preocupe se você não tiver dotes musicais apurados - para seu bebê isso não faz a menor diferença. Ele se contentará com os sons que você faz. O que lhe importa é sua presença, ali, do seu lado.

Quando o estiver alimentando, trocando fraldas, e lhe dando banho, as cantigas de ninar serão um alento para ele. Desse modo, aprenderá que a comunicação dele com você é importante, e que as pessoas prestam atenção quando estão falando umas com as outras.


3) Lendo para o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento em diante


Leia para seu Bebê. Nada estimula mais a inteligência de uma criança que escutar você falar. Os livros ilustrados com figuras e desenhos são magníficos para esta idade. O importante é que tenham uma ou duas palavras por página e ilustrações coloridas. Desenhos são mais definidos para seus olhos que as fotos. Deixe o bebê olhar todas as ilustrações à vontade e sem pressa.

A medida que vai crescendo, deixe que explorar as páginas de livros que contenham mais palavras. Nesse estágio, ele se diverte ouvindo sua voz e encontra nisso calma e grande conforto emocional. *


4) Explique os Sons:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos


Seja isto o zumbido de um avião, ou o ronronar de um gato, observe que, aquilo que seu filho escuta, permite-lhe ajudar a entender, criar imagens mentais, imaginar e compor os elementos do seu meio ambiente.

Considere gravar os sons que ele faz aos 3 meses de idade, e a cada 3 meses de vida.

Mostre-lhe os sons, de modo que ele se divirta ouvindo a si mesmo.

Tente lhe explicar que, a voz que está ouvindo pertence a ele.


5) Ensinando o Bebê:
    . Faixa etária: Do nascimento até os 3 anos


Dê ao bebê instruções simples através de gestos e palavras. Diga a palavra "sorria" e então faça o gesto do sorriso. Ele aprenderá a imitar suas ações. E, à medida que se desenvolve, levante suas mãos ou pés e diga, "pra cima" então, abaixe-os e diga, "pra baixo".

Quando for crescendo, aponte e olhe na direção de um objeto e identifique-o. Por exemplo, aponte para seu carrinho e diga, "carro". Pegue o carrinho e identifique-o outra vez. Logo, quando você disser "carro", ele será capaz de apontar por si mesmo para o brinquedo e eventualmente pegá-lo.

Ajude seu filho a descobrir a si próprio. Coloque-o sobre um cobertor e se ajoelhe diante dele. Abaixe seu rosto de modo que fique à mesma altura do dele. Toque seu rosto e diga "rosto". Então, coloque as mãos dele sobre seu rosto, e repita. Faça a mesma coisa com outras partes do corpo, como nariz, boca ouvidos, etc. 


sitededicas.uol.com.br/artigo5at.htm

As Metas do Plano Nacional de Educação


Por Gilberto de Carvalho SP-Capita ...
Apesar das críticas o governo vem aumentando as verbas para educação e chega a Meta que o FHC vetou.
Próximo PNE terá meta de investimento de 7% do PIB
Amanda Cieglinski
 Repórter da Agência Brasil
Brasília – O próximo Plano Nacional de Educação (PNE) vai fixar uma meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na área. Essa foi a proposta apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) à Casa Civil.
De acordo com o ministro Fernando Haddad, o plano será lançado nos próximos dias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, começa a tramitação do projeto no Congresso Nacional.
le="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em;">“Evidente que temos um governo que termina e outro que começa, mas estamos trabalhando no sentido de fechar um consenso”, disse o ministro. Dados referentes a 2009 mostram que hoje o país investe 5% do PIB em educação. Nos últimos cinco anos, o crescimento foi de 0,2 ponto percentual anualmente. 
O próximo PNE vai definir as metas que o Brasil deve atingir em educação nos próximos dez anos. Segundo Haddad, o patamar de investimento de 7% do PIB deve ser atingido na próxima década,  “mas quanto antes melhor”. 
As bases do PNE foram traçadas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), que reuniu no mês de abril em Brasília cerca de 3 mil representantes de movimentos sociais, governos, pesquisadores, estudantes, professores e pais para discutir as prioridades do setor. O documento final da Conae recomendou que o investimento em educação seja elevado para 7% até 2011 e atinja 10% em 2014.
O PNE 2001-2010, que ainda está em vigor, também estabelecia uma meta de investimento de 7% do PIB em educação, mas o dispositivo foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Para especialistas e estudiosos do tema, esse foi um dos fatores responsáveis pelo fracasso do ano atual, que não cumpriu boa parte das 295 metas estipuladas, já que não havia previsão orçamentária para garantir os investimentos apontados pelo projeto.
Outra meta que será incluída no PNE refere-se aos resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). O MEC estabeleceu que até 2021 os estudantes brasileiros deverão atingir a média de 473 pontos no Pisa, patamar semelhante ao alcançado pelos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aplica o exame. Os resultados referentes a 2009, divulgados ontem (7) pelo órgão,  mostram que a média do país está em 401 pontos.

Edição: Graça Adjuto
www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-metas-do-plano-nacional-de-educacao

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Brasil melhora média, mas fica entre piores em ranking de ensino da OCDE


Exame avalia conhecimentos de leitura, matemática e ciências.
Piores resultados são de alunos de escolas públicas estaduais e municipais.


Apesar de registrar melhora na educação, o Brasil segue entre os piores colocados em ranking internacional de ensino, divulgado nesta terça-feira (7). O país ficou com a 53ª colocação entre 65 países no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Feito com estudantes nascidos em 1993 matriculados em qualquer série a partir da 7ª série (8º ano) do ensino fundamental, o ranking é divulgado a cada três anos. Em 2009, avaliou 470 mil estudantes. Desse total, 20 mil eram brasileiros.
O Pisa avalia conhecimentos de leitura, matemática e ciências dos adolescentes. O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), é quem aplica a prova no Brasil.

Com a média geral de 401 pontos, o Brasil ficou atrás de países como Bulgária, Romênia e os latino-americanos México, Chile e Uruguai. Fica à frente apenas da Colômbia, Kazaquistão, Argentina, Tunísia, Azerbaijão, Indonésia, Albânia, Catar, Panamá, Peru e Quirguistão.
O país ficou bem abaixo da média da OCDE, de 496 pontos. Os cinco melhores colocados são China (Xangai), com 577 pontos, Hong Kong, com 546, Finlândia e Cingapura, com 543, e Coréia do Sul, com 541.
Em relação às provas anteriores, o Brasil melhorou. O país teve média geral de 368 pontos em 2000, 383 em 2003 e 384 em 2006 e está entre os três que mais evoluíram desde 2000, atrás apenas de Luxemburgo e Chile. A melhora ocorreu também nas áreas de conhecimento avaliadas.
A melhor pontuação em 2009 foi de leitura, com 412 pontos, seguida por ciências, com 405 e matemática, com 386. Na área de leitura, que teve ênfase em 2009 na avaliação, o Brasil mostrou melhora de 19 pontos de 2006 para 2009, após cair dez pontos de 2003 para 2006.
De forma geral, segundo o ranking, as meninas tiveram desempenho melhor do que os meninos, com 403 pontos, contra 399. E o forte das alunas é a leitura.

Veja as médias gerais do Brasil no Pisa e os resultados por área de conhecimento
Ano Média geral Leitura Matemática Ciências
2009 401 412 386 405
2006 384 393 370 390
2003 383 403 356 390
2000 368 396 334 375
A disparidade entre as dependências administrativas do país é grande. Estudantes de escolas federais tiveram as melhores médias, 528 pontos, que colocaria o Brasil entre os oito países melhor colocados. A nota das escolas particulares é de 502 pontos, entre os 20 melhores países. Já as públicas estaduais e municipais têm média comparada a dos sete piores países, 387 pontos.
"Deveria haver mais organização e deveriam exigir mais da gente, como acontece nas escolas particulares, com mais conteúdo, porque às vezes a gente fica com muita folga", afirma a estudante Maria Gabriela.
Avaliação
O Pisa avalia conhecimentos e habilidades que capacitam os alunos para uma participação efetiva na sociedade. A avaliação em leitura busca saber qual é a compreensão, o uso e a reflexão dos estudantes sobre textos escritos para alcançar objetivos. Já na matemática a intenção é medir a capacidade de atender suas necessidades no mundo para, por exemplo, expressar ideias bem fundamentadas.
A principal finalidade do programa é produzir indicadores dos sistemas educacionais. São avaliados alunos na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.
As avaliações acontecem a cada três anos, com ênfases distintas em três áreas: leitura, matemática e ciências. Em cada edição, o foco recai principalmente sobre uma dessas áreas. Em 2009, a ênfase é leitura, como em 2000. Em 2003, a área principal foi a matemática e em 2006, a avaliação teve ênfase em ciências.
Aplicado por amostra, em 2009, o Pisa foi aplicado em 950 escolas a 20.127 alunos. Em 2006, foram 630 escolas e 9.345 alunos.

g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/12/brasil-melhora-media-mas-fica-entre-piores-em-ranking-de-ensino-da-ocde.html

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sugestões para preenchimento de relatório



É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:
• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.
Sugestões para iniciar relatórios
• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno…
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre…
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em…
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno…
Desenvolvimento cognitivo
• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
• Realiza cálculos simples de adição e subtração.
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
• É curioso, questiona e busca informações.
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura …( ou inibição)
• Ocasionalmente troca letras
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo…;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos
• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Identifica e escreve seu nome completo;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas
• Identifica e escreve seu nome completo
• Ainda não faz relação entre o que fala e escreve
Participação – convívio social
• Participa com interesse e produtividade.
• Boa participação nas atividades realizadas em sala.
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
• É criativo e comunicativo.
• Coopera com colegas e professora.
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
• Aceita sugestões da professora e dos colegas.
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;
“Todas as maravilhas que você precisa estão dentro de você.”
(Sir Thomas Browne)
• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;
• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;
• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Encontra-se na fase pré-silabica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.
• Percebe que as letras são para escrever porem ainda não sabe como isso se processa;

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dezesseis Estados não têm plano de educação


Dos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, 16 não têm plano estadual de educação, que é previsto por lei. Isso significa que eles não apresentam um conjunto de metas que direcionem as políticas públicas na área por até uma década, o que, segundo especialistas, pode dificultar investimentos para a solução de problemas estruturais.
O levantamento, realizado pelo Observatório da Educação, da organização não governamental Ação Educativa, mostra que Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe não têm planos consolidados como lei e aprovados pelas respectivas assembleias.
De acordo com a lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2001, todos os Estados devem elaborar seus planos com base no federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, também prevê a criação de planejamentos estaduais na área.
Alguns dos Estados que não têm planos apresentam documentos internos de metas ou conjuntos de diretrizes, mas que não foram transformados em lei. É o caso do Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo e Sergipe. Já o Amapá realizou, em abril, uma conferência para elaborar as diretrizes, que serão enviadas para aprovação. O Maranhão afirma ter finalizado seu plano em 2008, mas a troca de governo atrapalhou o encaminhamento.
Para a atual presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e secretária estadual do Acre, Maria Corrêa da Silva, o fato de um Estado não ter aprovado um plano não significa que ele não tenha planejamento. "Há toda uma lógica de discussão, tramitação que atrapalha. Certamente cada Estado tem seu plano e razões específicas para não terem aprovado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

www.estadao.com.br/noticias/geral,dezesseis-estados-nao-tem-plano-de-educacao,647926,0.htm 

JOGRAIS para o natal

Jogral: Nasce Jesus para nós


Todos: Atenção! Atenção, povo! O Imperador Romano baixou um novo decreto! Escutem a nova lei do grande César Augusto.

1 - Será realizado um grande censo em todo o império.

6 - A ordem de César Augusto foi divulgada em todo o império.

1 - Também em Nazaré, na Galiléia.

5 - Em Nazaré da Galiléia vivia um jovem casal; José e Maria.

2 - Maria estava grávida.

4 - José era descendente da casa de Davi, o grande rei de Israel. Por isso foi com sua esposa até Belém para participar do grande censo.

3 - Mas, a cidade de Belém recebeu mal o jovem casal.

5 - O povo da cidade não sabia o que estava por acontecer.

2 - A viagem dura e longa foi difícil para Maria.

4 - Quando chegou a Belém sentiu que se aproximava o momento de ser mãe.

3 - José saiu à procura de hotel, de um hospital, de uma casa.

2 a 5 - Mas nada encontrou. Não havia lugar para eles.

5 - Por isso abrigaram-se numa estrebaria.

2 - Ali, junto aos animais, no meio da sujeira e da palha, nasceu o bebê.

4 - José e Maria deram-lhe o nome de “Jesus”.

3 - Nascido na estrebaria, deitado num coxo de animais, envolto em pedaços de pano e palha, nasceu Jesus.

2 a 5 - Pequeno, frágil e dependente como todas as crianças, nasceu aquele que é o Salvador da humanidade: Jesus Cristo!

(Noite Feliz, estrofe 1)

1 - O Salvador do mundo nasce pobre!

6 - Nasce na miséria, no desconforto e rejeitado por todos, e se solidariza com todos aqueles que nascem e vivem assim!

1 - Quem de nós nasceu numa estrebaria? Quem de nós teve por berço um coxo?

2 a 5 - Ninguém. Ninguém!

6 - Pois Jesus Cristo teve.

1 - Ele, o Salvador do mundo, tornou-se tão pequeno, desceu à mais profunda miséria e pobreza humana para lá, identificado com a dor dos homens, levar alegria, amor, salvação!

(Noite Feliz, estrofe 3)

6 - Quando os pastores estavam no campo, lhes foi anunciado:

Todos - Hoje é dia de grande alegria para todo o povo! É que hoje nasceu para todos vocês, na cidade de Belém, o Salvador, que é Jesus Cristo!

2 - Nasceu para todos vocês!

5 - Os pastores no campo eram os mais pobres dos pobres.

3 - Eles souberam do nascimento. A eles foi anunciada a boa nova!

4 - Por isso: Natal é o nascimento de Cristo para você que diante de Deus é tão pobre quanto os pastores!

Todos - Natal é Cristo para você!

1 - Cristo que veio trazer a luz para dentro de suas noites escuras e sem esperança!

6 - Cristo que veio trazer alegria para dentro de sua triste noite da vida.

2 - Por isso:

5 - Natal é SUA noite feliz!

Todos - Pois hoje nasceu para você o Salvador, que é Cristo, o Senhor!

(Noite Feliz, estrofe 2)


Jogral : Natal é festa para todos

1ª Criança: Pelas ruas e em vitrines brilham luzes coloridas.

2ª Criança: Elas piscam sem parar, colorindo as avenidas.

1ª Criança: Há enfeites luxuosos por todos os cantos.

2ª Criança: Ouvem-se músicas e poesias anunciando que oNatal chegou.

Todos: É Natal.

3ª Criança: Os meios de comunicação anunciam Natal disto e Natal daquilo.

Estão preocupados com a comercialização e com os presentes.

Todos: Mas o que é o Natal.

2ª Criança: Será que é luzes, festas, enfeites e presentes?

3ª Criança: Natal é tudo isso? Luzes, festas, presentes?

1ª Criança: Quer dizer, se não tiver festa. Luzes, enfeites e presentes, não há Natal?

4ª Criança: Não, não é verdade. Natal não é nada disto.

1ª e 2ª Criança: Não? Mas então o que é o Natal?

4ª Criança: Natal é festa para todos. É uma festa onde não precisa ter presentes e nem luzes coloridas.

3ª Criança: Nada disto importa! Natal é festa da esperança, é o encontro da grande família de Deus, é a comunhão onde Deus nos dá o presente maior que é...

Todos: Jesus.

2ª Criança: Deus nos enviou seu Filho para nos consolar.

1ª Criança: Para nos fortalecer e nos alegrar.

3ª Criança: Em Jesus Cristo, Deus cumpriu a promessa de esperança, do nascimento do Salvador.

Todos: Natal é festa para todos.

4ª Criança: A esperança nos foi dada por um Jesus pobre e humilde.

3ª Criança: sem presentes e sem dinheiro todos podem festejar o nascimento do Salvador.

Todos: Movidos pela esperança, queremos fazer deste Natal uma imensa festa.


caminhandocomamor.blogspot.com/2009/06/jograis-poemas-poesias-e-dramatizacao.html 


1ª Criança: Pelas ruas e em vitrines brilham luzes coloridas.

2ª Criança: Elas piscam sem parar, colorindo as avenidas.

1ª Criança: Há enfeites luxuosos por todos os cantos.

2ª Criança: Ouvem-se músicas e poesias anunciando que o Natal chegou.

Todos: É Natal.

3ª Criança: Os meios de comunicação anunciam Natal disto e Natal daquilo. Estão preocupados com a comercialização e com os presentes.

Todos: Mas o que é o Natal?

2ª Criança: Será que são luzes, festas, enfeites e presentes?

3ª Criança: Natal é tudo isso? Luzes, festas, presentes?

1ª Criança: Quer dizer, se não tiver festa, luzes, enfeites e presentes, não há Natal?

4ª Criança: Não, não é verdade. Natal não é nada disto.

1ª e 2ª Criança: Não? Mas então o que é o Natal?

4ª Criança: Natal é festa para todos. É uma festa onde não precisa ter presentes e nem luzes coloridas.

3ª Criança: Nada disto importa! Natal é festa da esperança, é o encontro da grande família de Deus, é a comunhão onde Deus nos dá o presente maior que é...

Todos: Jesus.

2ª Criança: Deus nos enviou seu Filho para nos consolar.

1ª Criança: Para nos fortalecer e nos alegrar.

3ª Criança: Em Jesus Cristo, Deus cumpriu a promessa de esperança, do nascimento do Salvador.

Todos: Natal é festa para todos.

4ª Criança: A esperança nos foi dada por um Jesus pobre e humilde.

3ª Criança: Sem presentes e sem dinheiro todos podem festejar o nascimento do Salvador.

Todos: Movidos pela esperança, queremos fazer deste Natal uma imensa festa.

(CRÉDITOS À ESCOLADOMINICAL.NET)